Graça Ribeiro Telles
Dois meses após o acidente fatal, a família tenta reerguer-se perante um futuro desafiante e incerto
A família Ribeiro Telles Caldeira vive um dos períodos mais difíceis das suas vidas após o trágico acidente de 13 de novembro de 2024. A colisão tirou a vida do pequeno Vicente, de apenas 2 meses, e deixou marcas profundas na saúde de Graça Ribeiro Telles e das suas quatro filhas. Agora, dois meses após o incidente, a família luta para encontrar um novo normal, com fé e determinação.
As gémeas Assunção e Amélia, que também ficaram feridas no acidente, já regressaram às rotinas diárias. Ambas retomaram as aulas, sinal de uma recuperação significativa. Apesar da gravidade inicial, estas meninas de 9 anos mostram sinais de resiliência e esperança, sendo um pilar de força para a família.
O foco da recuperação está agora em Carmo, de 7 anos, e Graça, de 6. Ambas continuam em cadeira de rodas e realizam sessões diárias de fisioterapia. Enquanto Carmo tem prognósticos positivos e espera recuperar totalmente a mobilidade, a situação de Graça é mais complexa. Infelizmente, a menina encontra-se paraplégica, uma realidade que os médicos já confirmaram como permanente.
A lesão de Graça está a ser acompanhada de perto pelos especialistas, que procuram as melhores abordagens para a sua reabilitação. “É uma lesão difícil”, revelou uma fonte próxima da família à TV Guia, sublinhando a gravidade do quadro clínico e a necessidade de cuidados contínuos.
João Vicente Caldeira e Graça Ribeiro Telles, os pais, têm enfrentado a situação com uma força admirável, sustentados pela fé. Aos 39 e 32 anos, respetivamente, eles dedicam-se inteiramente ao bem-estar das filhas, enquanto enfrentam o luto pela perda de Vicente. A esperança de oferecer uma vida de qualidade às meninas é o que os move, apesar das circunstâncias dolorosas.
A história da família Ribeiro Telles Caldeira é um testemunho de resiliência em face de uma tragédia. A luta diária pela recuperação de Graça, agora paraplégica, e pela reintegração das restantes filhas é acompanhada por muitos, que continuam a enviar mensagens de apoio. A tragédia, que abalou a comunidade local, reforça a importância de redes de suporte emocional e médico para famílias em situações semelhantes.
A família segue unida, transformando a dor em força e focando-se no que realmente importa: o amor e a esperança num futuro melhor.